quarta-feira, 24 de junho de 2015

O ponto pós celibato

Olá! 

Sei que não escrevo há imenso tempo. Peço desculpa por andar tão descuidada! Não foi por não me apetecer. Não foi por falta de tempo. Não foi pela inexistência de temas. Foi, simplesmente, pelo cansaço do final do semestre e pelo início das férias. Depois da tempestade vem a bonança e uma pessoa fica num estado de inércia que é estúpido. É que andei três semanas agarrada ao computador a fazer trabalhos e resumos, já não podia ver o computador à frente; quando me vi de férias, quis fazer um celibato de computador.

Entretanto: fiz 21 anos, acabei a licenciatura, vou começar a estagiar brevemente (wish me luck!) e acabei por me inscrever num mestrado, no qual fui aceite. Portanto, posso dizer que as coisas estão a correr bem! Hoje regresso do meu celibato de computador e de pontos. O que é que tenho para dizer? Muita coisa. 
Primeiro: tenho reparado que ultimamente anda muita gente a matar-se e a matar outras pessoas que lhes “são queridas”. Já repararam nisso? Não percebo qual é a origem desta doença que anda a perturbar tanta gente neste país. É da crise? Epa, se calhar. Mas não há justificação possível para estes crimes. Não percebo nada de psicologias nem psiquiatrias, mas percebo que há ai muita gente descompensada. Estas mortes revoltam-me. São maridos que matam as mulheres porque elas já não querem estar com eles (e, por vezes, depois suicidam-se) são amigos que matam outros sem razão aparente, e muito mais. E eu não percebo porque é que alguém se acha no direito de acabar com a vida de outra pessoa só porque leva com um “não”. E depois matam-se a si próprias. Quer dizer… É cobardia e egoísmo, não? Enfim. 
Já que estamos numa onda de doença, gostava também de saber como é que em pleno séc. XXI ainda existe (que nunca devia ter existido, começando logo por aí) na China um festival em que se matam e torturam cães para depois os servirem como comida. Epa, gostava de saber quais são as motivações das pessoas para participar neste festival de horrores. As organizações de proteção de animais já têm tentado acabar com isto, já foram assinadas petições para o mesmo efeito. Mas a verdade é que isto requere uma intervenção mais “hardcore”, como eu costumo dizer. Não são pessoas quem participa neste festival. São monstros. E dão-me um nojo imenso. Em que raio de mundo vivemos?
Felizmente depois existem pessoas que têm um coração de ouro e dão tudo para ajudar os outros. Não sei se viram a reportagem “Até Voares” da jornalista Ana Leal (TVI) mas se não viram, deviam ver. Ali está o exemplo da bondade que ainda existe neste mundo e no nosso país. O Sr. João Almiro, que já fez os seus 90 anos, ajuda desde sempre pessoas que estão à margem da sociedade, pessoas que são olhadas de lado, pessoas a quem não são dadas oportunidades para mudarem de vida, pessoas que nada têm. Dá-lhes tudo o que tem para que tenham uma oportunidade de conseguir uma vida melhor. São estas pessoas que dão bom nome à humanidade e não aqueles que matam outras pessoas e animais só porque sim.

Este foi mais um ponto.