sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Um ponto sobre certa pessoa

Olá, pessoal!
Passei um mês sem tocar no teclado para este propósito. No entanto, tem acontecido muita coisa: os refugiados a chegar à Europa, as eleições legislativas e a confusão da formação de governo, a corrida às presidenciais do próximo ano, entre outras coisas. Não vou falar de nada disso, pelo menos não diretamente.

Venho falar de alguém que provavelmente conhecem, ou de quem já ouviram falar. Bem, se calhar até são esse alguém. Já se vê.
É aquela pessoa que tem uma opinião sobre tudo. E essa opinião normalmente baseia-se no olhar superficial sobre as coisas. Isto quando olha para elas. Muitas vezes nem se digna a fazê-lo, nem sabe que elas existem. Mas como ouviu outra pessoa falar sobre isso, absorve aquilo que foi dito.

Conhecendo ou não a pessoa, não tendo certezas quanto à veracidade daquilo que ouviu, o que importa é fixar aquilo para depois mandar umas "postas de pescada".  Porque falar sobre tudo é sinal de ser uma pessoa informada.

É informada porquê? Então não é óbvio? Porque, para além de ouvir e repetir aquilo que foi dito pelo outro, também lê o jornal todos os dias e vê os noticiários televisivos! Pena que não tome atenção a mais de metade daquilo que é dito nesses meios e depois retire conclusões erradas e precipitadas sobre a maioria dos assuntos. Muitas vezes até parece nem compreender a própria língua. Se calhar é esse o problema.

Já sabem de quem estou a falar? É aquela pessoa que, apesar disto tudo, é capaz de ter as ideias mais fixas e o pensamento mais extremista. Caindo um pouco no exagero, é aquela pessoa que ainda acha que a linha do horizonte é o abismo, que o Sol gira à volta da Terra. Agora mais a sério: é aquela pessoa que está sempre contra tudo e contra todos simplesmente porque não os compreende.

Se ainda não se conheciam, acabei de vos apresentar.

Eu cá continuo a achar que às vezes mais vale estar calada para não cair na triste figura da pessoa ali de cima.

E foi mais um ponto.

2 comentários:

  1. A verdade é normalmente nem sempre formamos a "nossa" opinião sobre as coisas. Somos como os papagaios ... repetimos o que os outros dizem porque partimos do pressuposto que estão mais informados sobre determinado assunto. Tens razão ... o "original" tem mais valor do que o "plágio". No entanto só devemos opinar sobre o que conhecemos ... ou o melhor será mesmo ... ficar calado.

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    1. Repetir o que é dito pelos outros não será tão grave quando os outros são "craques" nessa matéria e têm legitimidade (e credibilidade) para o serem. E mesmo assim, só resulta se nós próprios já tivermos algum conhecimento sobre essa mesma matéria de forma a confiar naquilo que é dito pelo sábio e usá-lo como sendo a nossa própria opinião - caso contrário podemos incorrer em graves erros!

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