domingo, 1 de março de 2015

Olá, pessoal!


Bem, estava na hora de criar um blog meu, um sítio onde eu posso falar sobre o que eu quiser, da forma que bem entender, sem ter grandes preocupações. Como diz o velho ditado popular "quem conta um conto, acrescenta um ponto" e aqui não vai acontecer nada mais que isso; aqui, esse ponto é o meu ponto, é a minha opinião, é a minha cabeça a raciocinar e os meus dedos a teclar para vos dar (ok, estou a rimar...) a conhecer aquilo que eu penso sobre uma panóplia de assuntos.

Primeiro, tenho de me apresentar! Eu sou a Ana Filipa Martins Carlos Rodrigues Mourão e tenho 20 anos. Para começar, vamos excluir quatro destes nomes e limitarmo-nos apenas a dois: Filipa Mourão. É por este nome que eu respondo, é por este nome que as pessoas me conhecem. Não me importo com nenhum dos nomes que vêm depois de Filipa, mas aquele que o antecede (Ana) perturba-me um bocado. Porquê? Não sei. Simplesmente embirrei com ele e odeio que me chamem por esse nome - claro que quando entrei na faculdade tive de começar e engolir esses sapos chamados Ana porque, como devem saber, a maioria dos professores universitários não sabem o nome dos alunos e depois, quando querem chamar alguém, recorrem a uma lista e lá está "Ana" a atormentar-me; não me vou armar em espertalhona e não responder aos professores quando me tratam por Ana, não é? Quer dizer, ia estar a assinar a folhinha de exames de recurso ou de melhoria daí a uns tempos quando o semestre acabasse e a minha nota fosse uma desgraça só porque odeio aquele nome.

Adiante: sou finalista do curso de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social. Se me perguntarem se ser jornalista foi desde sempre o meu sonho de profissão, eu respondo "não"; já quis ser bombeira, polícia, jogadora de futebol, mas a profissão que eu mais tempo ambicionei foi ser atriz. Porém comecei a desenvolver em mim um lado mais comunicativo, mais interessado pelo mundo que me rodeia, comecei a descobrir a magia de ler livros e que adoro escrever. Escrevi, pelo menos, 8 diários e, atenção, não eram diários sobre o meu dia-a-dia, do género "Hoje acordei, fui para a escola, aprendi a tabuada e depois fui para casa, lanchei, jantei e agora vou dormir"; não, os meus diários eram mais interessantes do que isso - a meu ver - porque sempre escrevi sobre aquilo que eu pensava e sentia. Acho que foi aí que comecei a ver o quão importante é conseguirmos transmitir aquilo que pensamos e sentimos, sem medos porque, durante muito tempo, eu só escrevia e não falava, guardava tudo para mim e para as páginas que ia escrever. Mas percebi que para evoluirmos enquanto pessoas e enquanto sociedade é preciso dar voz àquilo que vai dentro de nós. E foi aí que comecei a ter uma certa paixão pelo mundo do Jornalismo: eu vejo o Jornalismo como baluarte da democracia, da liberdade de expressão e do direito à informação, como um motor de desenvolvimento do mundo, como unificador desse mesmo mundo - mas só quando é despido de interesses que emanam do poder. Ao longo destes 3 anos de curso tenho cada vez mais a certeza disso, pelo que tenho aprendido com os profissionais que tenho como professores. E muito recentemente tomei uma das melhores decisões da minha (ainda curta) vida: escolher o atelier prático de jornalismo radiofónico. Assim descobri uma nova paixão, a rádio!


Com o tempo vão conhecer mais de mim. Aqui vou escrever sobre o que penso sobre um qualquer assunto, sobre aquilo que eu bem quiser e entender. Afinal, este é só mais um ponto, mas é o meu!

9 comentários:

  1. Sim senhora !!!! Cá estaremos para ler os teus pontos...Que seja a primeira pedra de um grande castelo.

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  2. Força nesses pontos e vírgulas, estamos cá para os ler e comentar!

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  3. Escrever sobre aquilo que pensamos significa ... partilhar uma opinião...a NOSSA.

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  4. Parabéns, Filipa!
    Espero que este teu blog seja o prelúdio de uma grande carreira profissional.
    Felicidades!

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