Bem,
estava na hora de criar um blog meu, um sítio onde eu posso falar sobre o que
eu quiser, da forma que bem entender, sem ter grandes preocupações. Como diz o
velho ditado popular "quem conta um conto, acrescenta um ponto" e
aqui não vai acontecer nada mais que isso; aqui, esse ponto é o meu ponto,
é a minha opinião, é a minha cabeça a raciocinar e os meus dedos a teclar para
vos dar (ok, estou a rimar...) a conhecer aquilo que eu penso sobre uma
panóplia de assuntos.
Primeiro, tenho de me apresentar! Eu sou a Ana Filipa
Martins Carlos Rodrigues Mourão e tenho 20 anos. Para começar, vamos excluir
quatro destes nomes e limitarmo-nos apenas a dois: Filipa Mourão. É por este
nome que eu respondo, é por este nome que as pessoas me conhecem. Não me
importo com nenhum dos nomes que vêm depois de Filipa, mas aquele que o
antecede (Ana) perturba-me um bocado. Porquê? Não sei. Simplesmente embirrei
com ele e odeio que me chamem por esse nome - claro que quando entrei na
faculdade tive de começar e engolir esses sapos chamados Ana porque, como devem
saber, a maioria dos professores universitários não sabem o nome dos alunos e
depois, quando querem chamar alguém, recorrem a uma lista e lá está
"Ana" a atormentar-me; não me vou armar em espertalhona e não
responder aos professores quando me tratam por Ana, não é? Quer dizer, ia
estar a assinar a folhinha de exames de recurso ou de melhoria daí a uns
tempos quando o semestre acabasse e a minha nota fosse uma desgraça só porque
odeio aquele nome.
Adiante: sou finalista do curso de Jornalismo da Escola
Superior de Comunicação Social. Se me perguntarem se ser jornalista foi desde
sempre o meu sonho de profissão, eu respondo "não"; já quis ser
bombeira, polícia, jogadora de futebol, mas a profissão que eu mais tempo
ambicionei foi ser atriz. Porém comecei a desenvolver em mim um lado mais
comunicativo, mais interessado pelo mundo que me rodeia, comecei
a descobrir a magia de ler livros e que adoro escrever. Escrevi, pelo
menos, 8 diários e, atenção, não eram diários sobre o meu dia-a-dia, do género
"Hoje acordei, fui para a escola, aprendi a tabuada e depois fui para
casa, lanchei, jantei e agora vou dormir"; não, os meus diários eram mais
interessantes do que isso - a meu ver - porque sempre escrevi sobre aquilo
que eu pensava e sentia. Acho que foi aí que comecei a ver o quão importante é
conseguirmos transmitir aquilo que pensamos e sentimos, sem medos porque,
durante muito tempo, eu só escrevia e não falava, guardava tudo para mim e para
as páginas que ia escrever. Mas percebi que para evoluirmos enquanto pessoas e
enquanto sociedade é preciso dar voz àquilo que vai dentro de nós. E foi aí que
comecei a ter uma certa paixão pelo mundo do Jornalismo: eu vejo o Jornalismo
como baluarte da democracia, da liberdade de expressão e do direito à
informação, como um motor de desenvolvimento do mundo, como unificador desse
mesmo mundo - mas só quando é despido de interesses que emanam do poder. Ao
longo destes 3 anos de curso tenho cada vez mais a certeza disso, pelo que
tenho aprendido com os profissionais que tenho como professores. E muito
recentemente tomei uma das melhores decisões da minha (ainda curta) vida:
escolher o atelier prático de jornalismo radiofónico. Assim descobri uma nova
paixão, a rádio!
Com o tempo vão conhecer mais de mim. Aqui vou
escrever sobre o que penso sobre um qualquer assunto, sobre aquilo que eu bem
quiser e entender. Afinal, este é só mais um ponto, mas é o meu!
Sim senhora !!!! Cá estaremos para ler os teus pontos...Que seja a primeira pedra de um grande castelo.
ResponderEliminarObrigada, Carla! Assim espero. Um grande beijinho
EliminarForça nesses pontos e vírgulas, estamos cá para os ler e comentar!
ResponderEliminarObrigada, pai! ♥
EliminarEscrever sobre aquilo que pensamos significa ... partilhar uma opinião...a NOSSA.
ResponderEliminarQue profundo, mãe!
EliminarQue profundo, mãe!
EliminarParabéns, Filipa!
ResponderEliminarEspero que este teu blog seja o prelúdio de uma grande carreira profissional.
Felicidades!
Obrigada, padrinho! Assim o espero. Beijinhos
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